Inteligência Artificial e a Arte Contemporânea

  O conceito de arte contemporânea ganha nova roupagem com as novas tecnologias e a Inteligência Artificial (IA) ocupa cada vez mais espaço nas discussões sobre o que é arte e sobre o fazer artístico. E a pergunta fulcral é: onde se situa o limite para o seu uso? Qual seria a fronteira para a intervenção da máquina na obra de arte? Para Julián Fuks, em artigo disponível em leia mais, “a futura perfeição da máquina será a sua maior fraqueza”. “A controvérsia sobre novas tecnologias de criação de arte não é novidade. Muitos pintores reagiram à invenção da câmera fotográfica, que viam como uma degradação da arte humana. (Charles Baudelaire, poeta e crítico de arte francês do século 19, chamou a fotografia de “o inimigo mortal da arte”.) No século 20, ferramentas de edição digital e programas de desenho por computador foram igualmente rejeitados por puristas, por exigirem muito pouca habilidade de seus colaboradores humanos”. Todavia, como um “fato da vida”, o fenômeno deve ser observado e as suas decorrências sociais e jurídicas analisadas com parcimônia. A obra “Théâtre d’Opéra Spatial”, elaborada por Jason M. Allen com o Midjourney (programa de inteligência artificial que cria imagens a partir de descrições textuais), ganhou, em setembro de 2022, um concurso de arte no Colorado. Na categoria, eram premiados artistas que usavam a tecnologia digital como parte do processo criativo ou como forma de apresentação. Ainda assim, o uso da IA provocou muita discussão entre os artistas concorrentes. Para mais informações, clique nos links abaixo.  

Máquinas de Guerra Digitais

“Em 2015, publicou o livro Tecnopolítica y 15M, com prefácio do atual ministro das Universidades da Espanha, Manuel Castells, de cujo grupo de pesquisa acadêmica Toret faz parte. Ele coordenou a estratégia digital das campanhas eleitorais de Ada Colau e da coligação Barcelona em Comum em 2015 e 2019. Mas, acima de tudo, é especialista nas mobilizações que têm abalado boa parte do globo desde 2010, tendo viajado e presenciado muitas delas, além de ter mantido diálogo com ativistas, o que lhe permite chamar tais manifestações de “revoltas interconectadas”: Primavera Árabe, Occupy Wall Street, Yo Soy 132 do México, Jornadas de Junho no Brasil em 2013, e os protestos de Hong Kong de 2014, que foram reativados em 2019. O La Marea conversou com ele em Barcelona antes de Toret se dirigir a uma conferência sobre os protestos no Chile.” (Publicado em 27/01/2020)   https://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2020/01/extrema-direita-guerras-digitais/?fbclid=IwAR3-2nYTdJNE4aLvIOPIv7bYYfd5JXbgfEBu7NJgvPixj5N2hdiMENRmjgY