Agenda da Sustentabilidade para Companhias Abertas
O florescimento das empresas pautou-se em um sistema que primava pela limitação da responsabilidade dos sujeitos que as constituíram. Por meio desse expediente aumentou-se sobremaneira o número de pessoas interessadas em reunir esforços e capital: restringidos os riscos, mais pessoas adquiriam ações como forma de investimento. A crise ambiental, agora, exige um incremento das responsabilidades da empresas que vem sendo, modernamente, comandadas pelas agendas da Governança e da Sustentabilidade Empresarial.
Negócios de Impacto Social “Regenerativos”
Negócios apostam no conceito de floresta em pé na Amazônia e na Mata Atlântica A ideia que permeia os negócios de impacto social é a de que eles sejam financeiramente autossuficientes: a empresa deve conseguir cobrir seus custos e gerar receita para o investimento no próprio negócio, sem, necessariamente, repartir dividendos entre os proprietários/ investidores, o que não impede que remunerações sejam pagas. É, pois, a sustentabilidade, em suas várias dimensões, a medida de aferição de sucesso do negócio: ou seja, é o impacto sobre as pessoas e o meio ambiente a medida do seu acerto, o que dependerá, esclarece Yunus, de instituições que o tornem visíveis no mercado, além de agências de avaliação e ferramentas de aferição de impacto social, com o fim de se verificar que tipo de retorno está trazendo o negócio e como se pode fomentar os investimentos na empresa (inclusive feitos por empresas tradicionais). (STEPHAN, 2015)