Arte urbana: a intervenção, o grafite e o pixo
A palavra intervenção pressupõe a interferência ou ingerência de alguém não legítimo e/ou em um domínio que não lhe pertence. O grafite e o pixo são intervenções privadas num espaço (domínio) público ou particular de visibilidade pública. Possuem, entretanto, expressões, reconhecimento e tratamento jurídico diferentes. Acima, o Profeta Gentileza, na fotografia original de Walter Ghelman. Gentileza, hoje reconhecido como um artista, pintou no viaduto do Gasômetro, no centro do Rio de Janeiro algumas das mais emblemáticas inscrições que hoje compõem uma espécie de “marca” e patrimônio imaterial da cidade. Para mais informações sobre essa intervenções na paisagem urbana, leia mais.
Novas práticas corporativas – a pauta indígena na agenda ESG
A análise e sistematização de experiências nacionais e internacionais, bem como a identificação das potencialidades de interação produtiva entre as sociedades empresárias e as populações indígenas são o objeto dessa publicação que tem como escopo desenvolver diretrizes para boas práticas entre esses atores. Cada vez mais presente na agenda do Environmental, Social and Governance (ESG), apresentam-se aqui algumas sugestões para auxiliar uma interação geralmente envolta em tensões e com dificuldades estruturais de diálogo.
Inteligência Artificial e a Arte Contemporânea
O conceito de arte contemporânea ganha nova roupagem com as novas tecnologias e a Inteligência Artificial (IA) ocupa cada vez mais espaço nas discussões sobre o que é arte e sobre o fazer artístico. E a pergunta fulcral é: onde se situa o limite para o seu uso? Qual seria a fronteira para a intervenção da máquina na obra de arte? Para Julián Fuks, em artigo disponível em leia mais, “a futura perfeição da máquina será a sua maior fraqueza”. “A controvérsia sobre novas tecnologias de criação de arte não é novidade. Muitos pintores reagiram à invenção da câmera fotográfica, que viam como uma degradação da arte humana. (Charles Baudelaire, poeta e crítico de arte francês do século 19, chamou a fotografia de “o inimigo mortal da arte”.) No século 20, ferramentas de edição digital e programas de desenho por computador foram igualmente rejeitados por puristas, por exigirem muito pouca habilidade de seus colaboradores humanos”. Todavia, como um “fato da vida”, o fenômeno deve ser observado e as suas decorrências sociais e jurídicas analisadas com parcimônia. A obra “Théâtre d’Opéra Spatial”, elaborada por Jason M. Allen com o Midjourney (programa de inteligência artificial que cria imagens a partir de descrições textuais), ganhou, em setembro de 2022, um concurso de arte no Colorado. Na categoria, eram premiados artistas que usavam a tecnologia digital como parte do processo criativo ou como forma de apresentação. Ainda assim, o uso da IA provocou muita discussão entre os artistas concorrentes. Para mais informações, clique nos links abaixo.
A obra de arte e desenho industrial
Design: onde se situa o limiar entre a obra arte e o desenho industrial? O conceito de obra de arte comporta muitas definições e, claro, outras tantas discussões sobre a sua extensão: os ready mades de Duchamp (entre outros) e, mais modernamente, a obra realizada por inteligência artificial, seriam efetivamente arte? A lei dos Direitos Autorais (9610/98), em seu artigo 7o. nos informa que “São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro”, estabelecendo em seus incisos um rol meramente exemplificativo do que seriam as obras artísticas. Já o design, acolhido e nomeado pelo ordenamento jurídico nacional (Lei 9279/96) como “Desenho Industrial”, é um tipo de proteção legal dada a produtos com características estéticas que os tornam distintos de outros semelhantes, sem que isso implique em uma nova funcionalidade. Essa proteção, feita por meio de registro no INPI, garante a exclusividade na fabricação desses bens por até 25 anos. No link abaixo, uma extensa e clara apresentação sobre os desenhos industriais, a partir da qual é possível estabelecer algumas diferenciações entre esses e os objetos de cunho puramente artístico. Desenho Industrial – Apresentação INPI
Economia Criativa e Negócios Sociais na UFF
A pesquisa empreendida entre 2019-2020, com financiamento da FAPERJ, buscou mapear que cursos da UFF seriam potenciais segmentos para o desenvolvimento de Negócios Sociais ou Negócios de Impacto Social, tendo em vista que se defende serem essas categorias de negócios aquelas em que o conhecimento apresenta-se como principal insumo, e por isso, a Universidade torna-se um lócus especial para o seu nascimento e florescimento. Mapeamento dos Negócios Sociais na UFF
Agenda da Sustentabilidade para Companhias Abertas
O florescimento das empresas pautou-se em um sistema que primava pela limitação da responsabilidade dos sujeitos que as constituíram. Por meio desse expediente aumentou-se sobremaneira o número de pessoas interessadas em reunir esforços e capital: restringidos os riscos, mais pessoas adquiriam ações como forma de investimento. A crise ambiental, agora, exige um incremento das responsabilidades da empresas que vem sendo, modernamente, comandadas pelas agendas da Governança e da Sustentabilidade Empresarial.
Negócios de Impacto Social “Regenerativos”
Negócios apostam no conceito de floresta em pé na Amazônia e na Mata Atlântica A ideia que permeia os negócios de impacto social é a de que eles sejam financeiramente autossuficientes: a empresa deve conseguir cobrir seus custos e gerar receita para o investimento no próprio negócio, sem, necessariamente, repartir dividendos entre os proprietários/ investidores, o que não impede que remunerações sejam pagas. É, pois, a sustentabilidade, em suas várias dimensões, a medida de aferição de sucesso do negócio: ou seja, é o impacto sobre as pessoas e o meio ambiente a medida do seu acerto, o que dependerá, esclarece Yunus, de instituições que o tornem visíveis no mercado, além de agências de avaliação e ferramentas de aferição de impacto social, com o fim de se verificar que tipo de retorno está trazendo o negócio e como se pode fomentar os investimentos na empresa (inclusive feitos por empresas tradicionais). (STEPHAN, 2015)